Injetar um antígeno (uma proteína externa) no organismo é tão “natural” quanto entrar em seu automóvel pelo teto. A enorme maioria das exposições a proteínas externas provém da dieta e da microbiota nativa e estas, não “imunizam” o organismo, não criam uma “memória” (prontidão a responder intensamente) como fazem as vacinas injetadas. Mas o corpo incorpora estas interações e “trava” a reatividade em um dado nível. Estas evidências implicam em todo um outro modo de ver.
Sugestão de Roteiro
1º) Clicar em “Apresentação” (3 textos)
2º) Depois “Biologia do Conhecer”, “O Assimilar” e “A Virada Ontológica” (preferencialmente, nesta ordem)

Figura 1 – Além de motivos meramente ilustrativos, a figura contém retratos de Louis Pasteur,Charles Darwin e Humberto Maturana, figuras importantes no que se discute neste local. O retângulo cor de rosa com bandas negras é um immunoblot de Alberto Nóbrega (UFRJ), um método de análise “global” de imunoglobulinas naturais postas a reagir com muitos ligantes. O desenho à esquerda é de minha autoria e representa, jocosamente, “a consciência humana”.

Figura 2 – Dr Haity Moussaché (1982) a quem devo minha formação básica em ciência.